DR.MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA
Médico Dermatologista

Diagnóstico

Infecções fúngicas das unhas também são importantes em indivíduos que tem doenças como diabetes ou aquelas que tem uma deficiência do sistema imunológico. Pacientes HIV positivos, com AIDS, câncer (particularmente aqueles em uso de medicações anti-neoplásicas) e pacientes transplantados que tomam drogas imunossupressoras devem ser tratados para prevenir futuros problemas de saúde das suas unhas.
Tipos de infecção
Os dois tipos mais comuns de infecção fúngica são dermatófitos e cândida, embora ambos os tipos afetem as unhas, os dermatófitos são mais frequentemente vistos na unha dos dedos dos pés e cândida na unha dos dedos das mãos. Isto é importante para identificar o tipo de infecção, assim como o tratamento que pode ser diferente.
Tratamentos
Cremes antifúngicos tópicos, loções e esmaltes podem ser usados, entretanto a penetração na unha não é eficiente.
Medicações orais como itraconazol, terbinafina e fluconazol são usados e podem requerer monitoração de exames sanguíneos. Usualmente são evitados em pacientes com história de problemas hepáticos, tais como, hepatites e não são dados para mulheres grávidas ou mães em amamentação. Esses novos tratamentos são muito seguros quando monitorados pelo dermatologista. Em geral a unha do pé afetada pelo fungo, requer uso de comprimidos (tratamento sistêmico) exceto em casos muitos iniciais.
A remoção química ou cirúrgica da parte afetada da unha pode aumentar a efetividade do tratamento eliminando a deformação o que pode ser útil em algumas situações.
Recorrência e prevenção
Manter as unhas curtas minimiza os traumas e injurias que predispõem a penetração do fungo.
Vestir meias que acomodam adequadamente os pés e rodiziar os sapatos (evite usar o mesmo sapato por dias seguidos).
Usar creme antifúngico no pé para prevenir infecção fúngica como o pé de atleta.
Uso de talcos para controlar a transpiração que podem promover infecção fúngica nos pés.
Tratar fungos de unhas para evitar complicações, especialmente em diabéticos e indivíduos imunossuprimidos.
Realizar os testes adequados.
Lavar e secar bem os pés antes de calçar.
Não dividir cortador e lixa de unha.
Limpar todos os instrumentos utilizados na higiene dos pés com álcool.
Evitar andar descalço em lugares públicos como banheiros e piscinas.
Nunca vista sapato de outra pessoa.
Evite usar sempre o mesmo tênis ou sapatos.
Use sapatos impermeáveis para trabalho em céu aberto.
Use sprays antifúngicos e pós para sapatos semanalmente.
Troque as meias diariamente.
Estar certo do diagnóstico que deve ser realizado pelo dermatologista.
DR.MARCOS ANTONIO DE OLIVEIRA
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