sábado, 9 de março de 2013

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)


DR.GUSTAVO LEMOS
Médico Urologista

Se você tem uma DST não se sinta constrangido ou envergonhado. A maioria das DST podem ser tratadas ou controladas. A chave de tudo é você. É muito importante o seu conhecimento sobre as doenças para que possa auxiliar no tratamento e na prevenção.

Quais são seus riscos ?

Se você é sexualmente ativo, independente de sua idade, raça, ocupação ou preferência sexual, você está sujeito a elas. O risco tem se tornado maior porque mais e mais pessoas são portadoras e novas DST estão sendo identificadas. A chave para reduzir o risco é estar bem informado.

O que você pode fazer ?

Se você acha que é portador de uma DST, lembre-se é uma doença, não um estigma. Procure seu urologista o mais breve possível. Algumas DST tem pequenas conseqüências mas outras têm complicações perigosas. Se você aprender a reconhecer os sintomas das DST e procurar trata-las precocemente, muitas infecções podem ser curadas rapidamente sem sofrimento. O tratamento precoce reduz as complicações e evita a contaminação de outras pessoas. O conhecimento das DST e de como preveni-las pode protegê-lo de novas contaminações.

Reconhecendo sintomas:

Como saber se você é portador de uma DST ? Os indícios são os sinais e sintomas que são o modo de seu organismo avisa-lo que algo está errado. Fique alerta para mudanças no seu organismo e se elas ocorrerem procure seu médico. Os sintomas da DST costumam ser precoces no homem, mas a mulher pode permanecer assintomática por muito tempo. Freqüentemente a mulher descobre que tem uma DST porque seu parceiro apresenta algum sintoma. A mulher sexualmente ativa precisa saber reconhecer os sintomas no parceiro e fazer exames médicos regularmente.

Se um sintoma desaparecer espontaneamente não quer dizer que você está curado. Sintomas podem ir e vir, mas a doença fica e ,a não ser que seja tratada adequadamente, o retorno pode ser pior.

Sintomas mais comuns:

Secreção: no homem ela é eliminada pela uretra e pode ser branca, amarela ou transparente, sendo um sinal de irritação, gonorreia  clamídia ou outra DST. A secreção pode aparecer no reto por contaminação em coito anal. Na mulher qualquer secreção não usual ,frequentemente acompanhada de coceira, queimação ou cheiro diferente, pode ser gonorreia, clamídea ou vulvo-vaginite.

Queimação: especialmente quando ao urinar, pode ser infecção na bexiga ou DST. Em qualquer dos casos o médico pode diagnosticar e tratar adequadamente.

Inchaço, verruga, bolha ou ferida ou outras alterações da pele dos genitais pode ser verruga venérea, herpes, molusco, sífilis ou cancro mole.

Coceira ao redor dos órgãos genitais pode ser herpes, piolho ou escabiose (sarna). Na mulher pode ser ainda vulvo-vaginite.

Dor abdominal, na mulher, pode significar doença inflamatória pélvica, que é uma das complicações da clamídea, gonorréia e outras infecções e é um problema grave, procure o médico imediatamente.

Ausência de sintomas: alguns sintomas levam meses ou anos para aparecer, especialmente na mulher. Se você suspeita que teve contato com uma DST, procure seu médico. Se o exame de papanicolau da mulher for positivo para HPV, o homem deve ser submetido a peniscopia.

Tratamento:

Procure tratamento o mais cedo possível, não deixe que o constrangimento atrase o início do tratamento. Oriente sua parceira sexual a procurar tratamento, de outro modo vocês poderão estar disseminando a doença ou se reinfectando mutuamente. A ação rápida irá ajudar os dois a evitar sérias complicações.

Não tome remédios prescritos para outras doenças ou mesmo DST anteriores. Cada DST é única e necessita seu próprio tratamento. Sinta-se a vontade para informar o médico se você teve sexo oral ou anal, pois nestes casos estes locais tem que ser examinados.

Durante o tratamento não tome bebidas alcoólicas e consulte o médico sobre quando ter relações sexuais novamente. Nesta fase use sempre preservativos. Tome toda a medicação, mesmo que os sintomas desapareçam, as bactérias podem ainda estar em seu organismo. Só o tratamento completo pode curar as DST.
Quando terminar os remédios prescritos volte ao seu médico para ter certeza que está curado.

Riscos:

Sem Sexo não há risco.

Sexo com parceira única: baixo risco. Se você tem relações com uma única parceira, que não tem outros parceiros, o seu risco de infecção é pequeno. Quanto maior o número ou a troca de parceiras maior o risco. Neste caso não há necessidade de precauções, a não ser quando trocar de parceira.

Sexo com poucas parceiras, que você conheça bem: algum risco você corre, controle o risco existente escolhendo cuidadosamente as parceiras, mas não se esqueça que as aparências podem te enganar.

Sua parceira tem outros parceiros: mais risco. Quanto maior o número de parceiros envolvidos maior o risco.

Sexo com muitas parceiras: Alto risco. Se você tem relações com muitas parceiras e não bem conhecidas, você corre alto risco de ter DST.

Precauções:

Use preservativo (camisinha). É a melhor precaução que você pode tomar. Os homens devem usar e as mulheres devem insistir para que eles usem.

Cremes ou gel espermaticida reduz o risco de DST, especialmente quando usado com camisinha ou diafragma.

Lave-se após a relação. Água e sabão retiram mecanicamente os germes responsáveis pela DST. A mulher não deve fazer ducha vaginal, pois estará levando germes mais para dentro e aumentando o risco de DST. 

Urinar após a relação. A urina retira os germes que estão na uretra e poderá evitar infecções.

DR. Gustavo Caserta Lemos - Médico Urologista
Avenida Albert Einstein, 627 Bloco A1 - Sala 221 - Morumbi - São Paulo - SP 
Fone: (11) 2151-3333 | 2151-3313

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